2018 foi um ano repleto de lançamentos no cinema. Vários filmes surpreenderam o público, mas o meu favorito foi Pantera Negra, dirigido por Ryan Coogler. Antes de assistir ao filme, confesso que não sabia muito sobre ele, mas o que me instigou a conferi-lo foi a expectativa criada em torno da primeira produção da Marvel com um super-herói negro como protagonista.

O filme conta a história de T'Challa, príncipe de Wakanda, um reino africano que esconde sua tecnologia avançada do resto do mundo. Quando seu pai, o rei, morre, T'Challa é coroado e precisa enfrentar desafios para manter a segurança e a paz em seu país.

O que mais me chamou atenção no filme foi a direção de Ryan Coogler. Ele soube explorar bem o universo da Marvel, mas sem perder sua identidade como cineasta. A fotografia de Rachel Morrison é belíssima, abusando de tons vibrantes e cenas grandiosas que exploram os cenários africanos com destreza.

Outro aspecto marcante do filme é o roteiro, assinado por Coogler e Joe Robert Cole. Eles conseguiram contar uma história complexa e que ao mesmo tempo transmite uma mensagem importante sobre a cultura e a história africana, além de abordar questões sociais como racismo e opressão.

A trilha sonora de Pantera Negra também é extraordinária. Composta pelo rapper Kendrick Lamar, ela é uma mistura de hip-hop com batidas africanas, criando um clima intenso que combina com as cenas do filme.

Quanto às atuações, é impossível não destacar as performances de Chadwick Boseman, que interpreta o protagonista T'Challa, Michael B. Jordan, que vive o vilão Erik Killmonger, e as mulheres do elenco, especialmente Lupita Nyong'o, Danai Gurira e Letitia Wright, que dão vida a personagens fortes e com destaque no roteiro.

Em resumo, Pantera Negra é um filme que vai muito além de uma simples produção de super-herói. Ele transmite uma mensagem poderosa sobre identidade e história, além de ter uma direção e roteiro impactantes e uma trilha sonora espetacular. Sem dúvida, meu filme favorito de 2018.